Pessoas idosas institucionalizadas e Qualidade de Vida
DOI:
https://doi.org/10.51126/r07xbh53Palavras-chave:
Qualidade de vida, Institucionalização, Saúde da Pessoa IdosaResumo
Introdução: O envelhecimento acelerado da população brasileira impõe desafios significativos à saúde pública, sobretudo em relação ao aumento das doenças crônicas e à perda de autonomia e independência funcional dos idosos, fatores esses que impactam diretamente sua qualidade de vida (QV). Modelos multidimensionais, como o de Lawton, ressaltam que a QV na velhice é influenciada por fatores comportamentais, condições ambientais e contextos histórico-culturais. Para mensurar esses aspectos, instrumentos como o WHOQOL-OLD, validado no Brasil por Fleck et al., são essenciais, alinhando-se à definição da Organização Mundial da Saúde (OMS), que compreende a QV como a percepção do indivíduo sobre sua posição na vida. Objetivo: Descrever a realidade socioeconômica e a qualidade de vida (QV) de idosos institucionalizados em uma instituição de longa permanência não governamental. Metodologia: Estudo descritivo, quantitativo e exploratório, foram aplicados questionários semiestruturados para levantamento de dados socioeconômicos e o WHOQOL-OLD para avaliação da QV. Os dados foram analisados por estatística descritiva. O estudo seguiu os preceitos éticos da Resolução nº 466/2012 sendo aprovado pelo comitê de ética e pesquisa. Resultados: amostra foi composta por 11 idosos, prevalecendo a raça/cor parda/preto, idade entre 60 e 90 anos, com tempo de internação de 1 a 5 anos (63,6%), sendo sua maioria solteiros, viúvos ou separados (90,8%). As facetas “Funcionamento dos sentidos” (87,5) e “Morte e morrer” (79,91) apresentaram melhores índices de QV, enquanto “Autonomia” (42,19) e “Participação social” (47,66) tiveram os menores. Conclusão: É essencial desenvolver estratégias que promovam a autonomia e a interação social, favorecendo uma melhor qualidade de vida aos idosos institucionalizados.
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