PharmTech Mobility: Construir Pontes na Formação de Técnicos de Farmácia
DOI:
https://doi.org/10.51126/rc5b9y82Palavras-chave:
Técnicos de Farmácia, Mobilidade Profissional, EducaçãoResumo
Introdução: Os técnicos de farmácia (TFs) são membros essenciais nos sistemas de saúde em toda a Europa. No entanto, existe uma significativa inconsistência entre no que diz respeito à formação, regulamentação e áreas de atuação dos TFs. Esta falta de harmonização resulta em percursos formativos desarticulados, definições de funções pouco claras e mobilidade profissional limitada entre fronteiras. (Directive 2005/36/EC of the European Parliament and of the Council of 7 September 2005 on the Recognition of Professional Qualifications, 2005; European Qualifications Framework (2017/C 189/03), 2017; Shkembi, 2022). Objetivos: O projeto “PharmTech Mobility project - Enhancing European Pharmacy Technician Exchange and Mobility” visa criar um modelo educacional unificado para TFs em toda a Europa. O objetivo é harmonizar os currículos, competências essenciais e funções profissionais para melhorar a mobilidade e garantir uma formação consistente e de alta qualidade, alinhada com as diretrizes da União Europeia, como o Quadro Europeu de Qualificações (EQF). Metodologia: O projeto envolve a colaboração entre “Technological University Dublin” (Irlanda), “European Association of Pharmacy Technicians” (Bélgica) e “Formación Profesional Colegio Tres Olivos” (Espanha). Foi conduzido um estudo comparativo para avaliar a formação dos TFs na Irlanda, Espanha, Portugal e Bélgica. Esta análise incluiu a revisão de estruturas curriculares, estratégias de ensino e mecanismos regulatórios, com comparações baseadas no EQF para identificar diferenças e lacunas nos sistemas educacionais. Resultados: Os resultados iniciais revelam diferenças significativas no conteúdo educacional, resultados de aprendizagem e métodos de ensino. Enquanto alguns países, como Portugal e Espanha, oferecem formações estruturadas e regulamentadas, outros, como a Irlanda e a Bélgica, carecem de sistemas formalizados, resultando em níveis desiguais de preparação profissional. Esta falta de uniformidade impacta diretamente a mobilidade profissional e a qualidade do atendimento ao paciente. Conclusões: Os dados preliminares sublinham a urgência de estabelecer um padrão educacional unificado para TFs que reflita os quadros europeus. Um modelo padronizado permitirá maior mobilidade, fortalecerá a coerência educacional e preparará melhor os TFs para responder às necessidades em constante evolução dos sistemas de saúde europeus. O projeto PharmTech Mobility representa um passo crítico nessa direção.
Agradecimentos: Este resumo é apresentado em nome do consórcio do projeto “PharmTech Mobility” (PharmTech Mobility). Agradecemos as contribuições da “Technological University Dublin” (Irlanda), da “European Association of Pharmacy Technicians” (Bélgica) e da "Formación Profesional Colegio Tres Olivos" (Espanha) pelos seus esforços colaborativos nesta investigação. Também agradecemos a todos os intervenientes nacionais e instituições de ensino que forneceram dados e “insights” valiosos.
Downloads
Publicado
Edição
Secção
Licença
Direitos de Autor (c) 2025 RevSALUS - Revista Científica Internacional da Rede Académica das Ciências da Saúde da Lusofonia

Este trabalho encontra-se publicado com a Licença Internacional Creative Commons Atribuição 4.0.
You are free to:
Share — copy and redistribute the material in any medium or format;
Adapt — remix, transform, and build upon the material for any purpose, even commercially.