Atividade Física em Contexto de Reabilitação Pós-AVC: Estudo com Acelerometria

Autores

  • Isabel Baleia Escola Superior de Saúde do Alcoitão/FisioLab@ESSAlcoitão, Santa Casa da Misericórdia de Lisboa, Cascais; Portugal https://orcid.org/0000-0002-9324-9811
  • Rita Brandão Escola Superior de Saúde do Alcoitão/FisioLab@ESSAlcoitão, Santa Casa da Misericórdia de Lisboa, Cascais; Portugal https://orcid.org/0000-0002-0617-7638
  • Hugo Santos Escola Superior de Saúde do Alcoitão/FisioLab@ESSAlcoitão, Santa Casa da Misericórdia de Lisboa, Cascais; Portugal https://orcid.org/0000-0001-8964-1960
  • Cláudia Silva Escola Superior de Saúde do Alcoitão/FisioLab@ESSAlcoitão, Santa Casa da Misericórdia de Lisboa, Cascais; Portugal https://orcid.org/0000-0002-4025-7236
  • Beatriz Luz Escola Superior de Saúde do Alcoitão/FisioLab@ESSAlcoitão, Santa Casa da Misericórdia de Lisboa, Cascais; Portugal
  • Leonor Nunes Escola Superior de Saúde do Alcoitão/FisioLab@ESSAlcoitão, Santa Casa da Misericórdia de Lisboa, Cascais; Portugal
  • Madalena Almeida Escola Superior de Saúde do Alcoitão/FisioLab@ESSAlcoitão, Santa Casa da Misericórdia de Lisboa, Cascais; Portugal
  • Mariana Silvestre Escola Superior de Saúde do Alcoitão/FisioLab@ESSAlcoitão, Santa Casa da Misericórdia de Lisboa, Cascais; Portugal
  • Miguel Boavida Escola Superior de Saúde do Alcoitão/FisioLab@ESSAlcoitão, Santa Casa da Misericórdia de Lisboa, Cascais; Portugal

DOI:

https://doi.org/10.51126/revsalus.v7i2.916

Palavras-chave:

Acidente Vascular Cerebral; Atividade Física; Equilíbrio; Acelerômetro; Funcionalidade

Resumo

Introdução: O Acidente Vascular Cerebral (AVC) é uma das principais causas de incapacidade em adultos e está associado a níveis insuficientes de atividade física, tanto antes como após o evento. Objetivos: Quantificar os níveis de AF de utentes pós-AVC institucionalizados num centro de reabilitação e explorar as associações entre a AF e a funcionalidade. Material e métodos: Neste estudo piloto descritivo-correlacional participaram 17 utentes com diagnóstico de AVC, internados num centro de reabilitação, com capacidade cognitiva preservada, que utilizaram acelerómetros Actigraph GT3X durante sete dias consecutivos para registo da AF. Foram também avaliados através da Medida de Independência Funcional (MIF), Escala de Equilíbrio de Berg (EEB), Timed Up and Go (TUG), Functional Ambulation Categories (FAC) e dinamometria de preensão manual. Resultados: Os resultados revelaram comportamento sedentário predominante (95% do tempo), com médias semanais de 836,67 minutos de AF ligeira e 66,59 minutos de AF moderada, valores abaixo das recomendações da OMS. Observou-se correlações positivas entre AF moderada e MIF (R=0,82; p≤0,01), EEB (R=0,75; p≤0,01) e FAC (R=0,78; p≤0,01). Conclusões: A análise destacou a predominância de baixos níveis de AF entre os participantes e o tempo reduzido em atividade física de intensidade moderada, sugerindo a pertinência de futuras investigações sobre estratégias personalizadas para mitigar o comportamento sedentário. A acelerometria mostrou-se uma ferramenta eficaz para monitorizar padrões de atividade. Estes resultados enfatizam a necessidade de estratégias personalizadas e integradas que promovam a AF em ambientes de reabilitação, com o apoio de tecnologias para monitorizar e ajustar intervenções conforme as necessidades dos utentes.

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Publicado

2025-07-31

Como Citar

Atividade Física em Contexto de Reabilitação Pós-AVC: Estudo com Acelerometria. (2025). RevSALUS - Revista Científica Internacional Da Rede Académica Das Ciências Da Saúde Da Lusofonia, 7(2). https://doi.org/10.51126/revsalus.v7i2.916

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