A Farmácia do Futuro: perceção e contributos dos profissionais de farmácia
DOI:
https://doi.org/10.51126/revsalus.v5iSup.528Palavras-chave:
Farmácia comunitária, cuidados de saúde, Internet of Things, Medical Virtual Gateway, interoperabilidadeResumo
Introdução: A utilização das tecnologias da informação e da comunicação (TIC), das tecnologias digitais e da inteligência artificial (IA) tem revolucionado a prestação de serviços na área da saúde, frequentemente designados por eHealth (Dores et al., 2020; Therapy 2.0). As Farmácias Comunitárias, beneficiando dos potenciais contributos destas tecnologias, podem agora oferecer novos serviços e em formatos inovadores, designadamente a Telefarmácia. No entanto, a investigação das adaptações de recursos materiais e humanos é crucial para que se garanta maior recetividade dos profissionais e demais agentes envolvidos, maior sucesso das soluções desenvolvidas com recurso a tecnologia eHealth e sua efetiva implementação. Neste processo não se podem descurar questões relativas à ciber-segurança e à interoperabilidade destas tecnologias com os sistemas de informação pré-existentes. Objetivos: Este trabalho tem como objetivo explorar a perceção dos profissionais da Farmácia (i.e., Farmacêuticos e Técnicos de Farmácia) acerca da prestação de novos serviços pelas Farmácias Comunitárias, particularmente na área da Doença Pulmonar Obstrutiva Crónica e na Interação Fármaco-Suplemento/Fitoterápico. Material e Métodos: Consistiu na administração de um questionário online a profissionais de farmácia, com representação nacional. O questionário foi desenvolvido pela equipa de investigação, a partir da realização de grupos focais, seguida da análise indutiva para elaboração das categoriais que constituíram as dimensões do questionário. Resultados: Os resultados evidenciam a recetividade ao desenvolvimento de novos serviços pelas Farmácias Comunitárias, designadamente nas duas principais áreas em estudo. Permitem, entre outros, identificar sugestões para o seu desenvolvimento, condições necessárias à implementação, potenciais obstáculos, e estratégias para promover a adesão aos novos serviços. Conclusões: O conhecimento adquirido contribuirá para que as farmácias comunitárias possam desenvolver soluções inovadoras no aconselhamento, monitorização da farmacoterapêutica, na farmocovigilância, designadamente de reações adversas e interações. Baseados nesta informação, os novos serviços, presenciais ou remotos, facilitarão a acessibilidade, respeitando a natureza sensível da informação e assegurando condições de segurança, graças a soluções tecnológicas inovadoras que serão apresentadas. Estas, em desenvolvimento no âmbito do projeto ForPharmacy (Forpharmacy Project, 2022), consistem em um módulo computacional, capaz de adquirir informação de sensores Internet of Things (IoT), garantindo segurança da informação e interoperabilidade com os sistemas de informação da farmácia.
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