Validação do Pemberton Happiness Index (PHI) para a população portuguesa
DOI:
https://doi.org/10.51126/revsalus.v4i1.185Palavras-chave:
bem-estar, saúde mental, estudo de validação, Pemberton Happiness IndexResumo
Introdução Dada a atenção que o bem-estar tem recebido mundialmente por ser um aspeto crucial da saúde geral dos indivíduos, a sua avaliação torna-se cada vez mais importante. Assim, emerge a necessidade de validação de instrumentos breves e integrativos que avaliem os níveis de bem-estar na população. Objetivo: Contribuir para a adaptação cultural e validação psicométrica do Pemberton Happiness Index (PHI) para a população portuguesa. Material e Métodos: A amostra foi por conveniência, composta por 1728 indivíduos, com recolhas online e em papel. Foram avaliadas a consistência interna, fiabilidade teste-reteste, validade de construto, de conteúdo e de critério. Resultados: A amostra foi constituída maioritariamente por mulheres (n=1185), com uma média de idades de 20,04 ± 20,38 anos. A consistência interna do PHI foi muito boa (α=0,90), bem como a fiabilidade teste reteste, com r=0,79 e p≤0,01 para a correlação entre totais e com valores a variar entre ]0,20; 0,46[ na Secção A e ]-0,05;0,69[ na Secção B. Na validade de construto, apenas o item 10 da Secção A apresentou valores inferiores ao tabelado, colocando-se em questão a validade desse item. A validade de critério apresentou uma correlação alta (r=0,75; p≤0,01), quando comparado com a Escala de Bem-Estar Mental de Warwick-Edinburgh (WEMWBS). Conclusão: Considerando as boas propriedades psicométricas obtidas, este instrumento pode servir de contributo para avançar na complexa tarefa de medir o bem-estar, bem como de monitorizar e avaliar mudanças nesses níveis.
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