Necessidades de formação dos enfermeiros portugueses em Competências Transversais e fatores associados

Autores

  • Pedro Lopes Serviço de Cirurgia, Hospital Sousa Martins, Unidade Local da Guarda Ordem dos Enfermeiros, Secção Regional do Centro
  • Paulo Oliveira Ordem dos Enfermeiros, Secção Regional do Centro
  • Valter Amorim Ordem dos Enfermeiros, Secção Regional do Centro
  • Catarina Nogueira Escola Superior de Saúde Norte Cruz Vermelha Portuguesa, Oliveira de Azeméis, 3720-126, Portugal
  • Ricardo Correia de Matos Ordem dos Enfermeiros
  • Ricardo Minas Escola Superior de Educação de Coimbra, Instituto Politécnico de Coimbra, Coimbra, Portugal
  • António Ricardo Correia Escola Superior de Educação de Coimbra, Instituto Politécnico de Coimbra, Portugal
  • Carlos Almeida Escola Superior de Educação de Coimbra, Instituto Politécnico de Coimbra, Portugal
  • Maria Adélia Santos Escola Superior de Educação de Coimbra, Instituto Politécnico de Coimbra, Portugal
  • Claúdia Matos Escola Superior de Educação de Coimbra, Instituto Politécnico de Coimbra, Portugal

DOI:

https://doi.org/10.51126/revsalus.v7i1.904

Palavras-chave:

Competências, Educação Contínua, Enfermeiras e Enfermeiros

Resumo

Introdução: A natureza dinâmica do setor de saúde exige a formação contínua dos enfermeiros, especialmente no que respeita a competências transversais à profissão, fundamentais para garantir a qualidade dos cuidados. Objetivos: Identificar as necessidades percebidas pelos enfermeiros portugueses no que concerne à formação em competências transversais e analisar a associação entre as variáveis sociodemográficas e profissionais e a perceção destas necessidades. Material e Métodos: Foi realizado um inquérito ‘online’, transversal, destinado a enfermeiros portugueses, disseminado pelas redes sociais. Foi providenciada uma lista de 10 competências para avaliar a sua relevância através de uma escala de Likert. Questionou-se a existência de necessidades não listadas. Foram utilizados testes qui-quadrado para testar as associações entre características dos enfermeiros e a relevância percebida em cada “soft skill”. Resultados: Participaram 167 enfermeiros, que identificaram como áreas “Muito ou Extremamente” prioritárias de formação: “Gestão interpessoal, motivacional e trabalho em equipa” (68%), “Gestão de Conflitos” (67%), “Gestão de Stress e prevenção de Burnout” (66%), “Liderança e Gestão de Equipas” (60%), e “Comunicação” (60%). Enfermeiros com Mestrado ou Doutoramento percecionaram significativamente maior necessidade de formação em "Liderança e Gestão de Equipas" em comparação com os enfermeiros com bacharelato (χ²1=7,939; p=0.005). Relação similar aconteceu com o “Inglês” (χ²1=4,225; p=0.040). Da mesma forma, Enfermeiros Especialistas e Gestores valorizaram significativamente mais a formação em "Liderança e Gestão de Equipas" (χ²1=4.005; p=0.045) e "Tecnologias de Informação" do que os Enfermeiros (p=0.050). Conclusões: O estudo identifica as áreas prioritárias de formação dos enfermeiros portugueses relativamente a competências transversais, essenciais para a planificação e desenvolvimento de oportunidades de educação contínua.

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Publicado

2025-05-30

Como Citar

Necessidades de formação dos enfermeiros portugueses em Competências Transversais e fatores associados. (2025). RevSALUS - Revista Científica Internacional Da Rede Académica Das Ciências Da Saúde Da Lusofonia, 7(1), 198-210. https://doi.org/10.51126/revsalus.v7i1.904