Supervisão no indicador de prática clínica: a prática baseada na evidência no contexto do paciente cirúrgico

Autores

  • Leonor Olímpia Teixeira Escola Superior de Enfermagem do Porto (ESEP); Centro de Investigação em Tecnologias e Serviços de Saúde (CINTESIS); Instituto de Ciências Biomédicas Abel Salazar da Universidade do Porto (ICBAS-UP)
  • Cristina Barroso Pinto Escola Superior de Enfermagem do Porto (ESEP), Porto; Centro de Investigação em Tecnologias e Serviços de Saúde (CINTESIS), Porto
  • António Luís Carvalho Escola Superior de Enfermagem do Porto (ESEP), Porto; Centro de Investigação em Tecnologias e Serviços de Saúde (CINTESIS), Porto
  • Ana Isabel Carvalho Teixeira Centro de Investigação em Tecnologias e Serviços de Saúde (CINTESIS), Porto; Instituto de Ciências Biomédicas Abel Salazar da Universidade do Porto (ICBAS-UP), Porto; Escola Superior de Saúde do Vale do Sousa, Instituto Politécnico de Saúde do Norte, CESPU
  • Maria Cristina Bompastor Augusto Instituto de Ciências Biomédicas Abel Salazar da Universidade do Porto (ICBAS-UP), Porto; Escola Superior de Saúde do Vale do Sousa, Instituto Politécnico de Saúde do Norte, CESPU

DOI:

https://doi.org/10.51126/revsalus.v3i2.49

Palavras-chave:

prática baseada em evidências, enfermeiros, segurança do paciente, garantia de qualidade, cuidados de saúde, enfermagem perioperatória, procedimentos cirúrgicos ambulatoriais

Resumo

Introdução: A supervisão clínica e a Prática Baseada na Evidência (PBE) devem ser entendidas como complementares e indissociáveis pelos resultados positivos que produzem na qualidade em saúde. Objetivos: Avaliar a predisposição do enfermeiro para incorporar a PBE nos cuidados e identificar barreiras à implementação da PBE no seu local de trabalho. Material e Métodos: Estudo exploratório-descritivo, realizado numa unidade de cirurgia de ambulatório de um Hospital Universitário do Porto, Portugal. Na colheita de dados foi usado o Questionário de Eficácia Clínica e Prática Baseada em Evidências (QECPBE-20), sendo a amostra, não probabilística intencional, constituída por quarenta e nove enfermeiros. Resultados:
Os enfermeiros são favoráveis à PBE na dimensão “Atitudes” (M = 5,36) atingindo a maior pontuação média, seguida de “Conhecimentos, Habilidades e Competências” (M = 5,08) e, finalmente, a dimensão “Práticas” (M = 4,89). Os participantes com treino em Supervisão Clínica apresentam valores mais altos na dimensão “Conhecimentos, Habilidades e Competências” do que os participantes sem treino em Supervisão Clínica e os enfermeiros com especialidade apresentam valores mais
altos na dimensão “Atitudes”. As barreiras identificadas pelos enfermeiros resumem-se em quatro níveis: organizacional, profissional, liderança e evidência. Conclusões: Os enfermeiros apresentam conhecimentos e uma atitude positiva em relação à PBE, contudo mostram uma baixa taxa de utilização da PBE na sua prática diária. A falta de tempo, processos de gestão não facilitadores por parte das chefias e a dificuldade no acesso à evidência científica são algumas das dificuldades identificadas pelos participantes. A supervisão clínica apresenta-se como um fator-chave para o desenvolvimento da competência em PBE.

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Publicado

2021-10-27

Como Citar

Supervisão no indicador de prática clínica: a prática baseada na evidência no contexto do paciente cirúrgico. (2021). RevSALUS - Revista Científica Internacional Da Rede Académica Das Ciências Da Saúde Da Lusofonia, 3(2). https://doi.org/10.51126/revsalus.v3i2.49