Planeamento em saúde na intervenção da enfermagem comunitária: capacitação dos cuidadores informais através dos recursos da comunidade
DOI:
https://doi.org/10.51126/revsalus.v4i2.205Palavras-chave:
cuidador informal, enfermagem comunitária, empowerment, comunidadeResumo
Introdução: Portugal assiste a alterações demográficas da população, sobretudo o seu envelhecimento, o que leva ao aparecimento de doenças crónicas, sendo a família cada vez mais solicitada a desempenhar o papel de cuidador informal. É fundamental promover a sua capacitação. Objetivo: contribuir para o processo de capacitação dos cuidadores informais a partir dos recursos que existem na comunidade. Metodologia: Foi utilizada a metodologia do Planeamento em Saúde. Para realizar o diagnóstico da situação foi utilizado um instrumento de recolha de dados constituído por questionários e escalas de avaliação. Os participantes foram os cuidadores informais que prestavam assistência a familiares dependentes, com idade igual ou superior a dezoito anos em visita domiciliária pela equipa de enfermagem de uma unidade de saúde. Tratou-se de uma amostra não probabilística, por conveniência. Como estratégias de intervenção, utilizaram-se a Educação para a Saúde e Comunicação em Saúde. Resultados: Após análise descritiva dos dados apurou-se que os cuidadores informais tinham um conhecimento reduzido sobre os recursos existentes na comunidade e um nível problemático, no Índice Geral de Literacia em Saúde. Como intervenções realizadas para a capacitação do cuidador informal foram elaborados três produtos de informação sobre os recursos que existem na comunidade. Para possibilitar o diagnóstico precoce foi ainda realizada uma sessão de formação aos profissionais de saúde sobre a utilização da Escala Sobrecarga do Cuidador. Conclusão: Dada a importância do papel dos cuidadores informais na prestação de cuidados à pessoa com dependência, é fundamental traçar o seu perfil para adequar as estratégias de intervenção às suas necessidades.
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